Na última quarta-feira (27), a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou o projeto de lei nº 174/2016 que fixa o piso salarial do Paraná. Os valores irão variar de R$ 1.148,40 a R$ 1.326,60. O deputado estadual Marcio Pauliki é coautor de um projeto de lei que prevê que o salário mínimo regional sirva também de base para o reajuste do repasse ao funcionalismo. Atualmente, ele fica em 8.8%. Essa medida permite a reposição acima da inflação e movimenta a economia. Existe um histórico na economia que há um aquecimento proporcional ao aumento dos salários. Para o governo, a conta também é válida. Quando a economia aquece, as arrecadações crescem proporcionalmente e o consumo aumenta. O perigo é não enxergar isso e apenas aumentar os custos do cidadão, que perde seu poder de compra e gera menos riquezas, salienta. De acordo com o deputado, a diferença entre a gestão privada e a pública é o planejamento e o fluxo de caixa a longo prazo. No mundo corporativo, os custos são compensados reduzindo despesas e reavaliando processos. Algo ainda, infelizmente, impensável na gestão pública. O estado aumenta suas receitas pressionando o cidadão, mas não corta gastos, algo tão necessário nos dias de hoje, enfatiza. Para Pauliki, a reposição do salário de todos os cidadãos precisa cobrir, no mínimo, a inflação. As pessoas têm enfrentado aumento da inflação, alta taxa de juros e avanço dos impostos, consequência dos tais ajustes fiscais do estado e da federação. A população está pagando mais caro pelos itens mais básicos do dia a dia, como alimentos e remédios, frisa. Amigo da educação Neste dia 29 de abril, completa um ano em que professores e servidores da educação que manifestavam em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) entraram em confronto com a Polícia Militar. O conflitou deixou mais de 200 feridos. Entre outras coisas, eles reivindicavam que a reposição salarial cobrisse ao menos os custos da inflação. Pauliki foi o primeiro deputado a usar a tribuna para criticar a votação em pacote de ações e se posicionar a favor dos professores. Ele defendeu a busca de alternativas que garantam a antecipação de receita e os ajustes fiscais necessaries, mas sem prejuízo ao funcionalismo público. O deputado também foi contrário às mudanças no Paranaprevidência. Leia mais: http://folhacentrosul.com.br/regioes/10735/pauliki-diz-que-reposicao-salarial-acima-da-inflacao-mantem-economia-aquecida-no-pr