O deputado estadual Marcio Pauliki usou a tribuna, nesta segunda-feira (01), para debater a proposta de reajuste e alteração da data-base enviada pelo governo do estado para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). ?Em maio, o governo deveria corrigir a folha de pagamento do funcionalismo em 8,17%, índice de inflação acumulada nos doze meses anteriores, tendo como base o IPCA-IBGE.
A proposta é zerar a inflação de 2014, verificada entre maio e dezembro, com reajuste de 3,45%, a entrar em vigor a partir de setembro, em três parcelas de 1,137%. A segunda proposta é mudar a data-base para janeiro de 2016, estimando uma inflação da ordem de 8,26% em 2015, o que resultaria num reajuste acumulado de 12%. Duas observações importantes devem ser realizadas. Para zerar o saldo da inflação de 2014, o reajuste de 3,45% deveria entrar em vigor em janeiro de 2015. Propor o pagamento do minguado reajuste em três parcelas traz um enorme prejuízo ao funcionalismo, alerta.
Ele usa como exemplo o salário de um funcionário que recebeu em dezembro de 2014 o valor de R$ 1.000,00, portanto, seu salário a partir de janeiro de 2015 deveria ser de R$ 1.034,50. Sem computar juros e correção, o funcionário deixará de receber R$ 310,76 com a proposta do governo. Portanto, é preciso ficar claro que, em caso de aprovação da proposta de reajuste feita pelo governo, uma emenda deveria ser acrescentada ao projeto de Lei garantindo as diferenças, afirma. Leia mais sobre esse assunto: http://folhacentrosul.com.br/comunidade/7958/pauliki-critica-o-minguado-reajuste-proposto-pelo-governo-richa