Se forem atendidas 500 pessoas, o Hospital Regional seria contemplado com R$ 50 milhões por ano para custear o tratamento oncológico na região
O deputado estadual Marcio Pauliki visitou as obras da primeira fase do Instituto do Câncer dos Campos Gerais, que irá funcionar no Hospital Regional Universitário dos Campos Gerais, em Ponta Grossa. São reformas e adequações no espaço da instituição que darão espaço para o Centro de Hematologia. As obras devem ser concluídas em até três meses.
A primeira fase do Instituto do Câncer também contará com a implantação da Farmácia Oncológica e para o Centro de Tratamento de Leucemias e Linfomas (CTL). O montante investido e também conquistado por Pauliki é de R$ 2 milhões. O projeto é “apadrinhado” pela Rede Feminina de Combate ao Câncer.
“Os pacientes da região dos Campos Gerais, Centro Sul e Norte Pioneiro terão mais conforto e possibilidade de realizar o tratamento mais próximas de suas cidades e de seus membros familiares”, afirma o deputado Marcio Pauliki.
Segundo o vice-reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Everson Krum, o espaço será fundamental para a sociedade e permitirá que medicamentos para quimioterapia possam ser manipulados no próprio Hospital. “A ideia é que possamos tratar entre 500 a mil pessoas anualmente. É um custo alto que pode chegar a R$ 100 mil por pessoa durante um ano e que será feito em nosso Hospital de maneira gratuita e pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma. Dessa maneira se forem atendidas 500 pessoas, o Hospital Regional seria contemplado com R$ 50 milhões por ano para custear o tratamento oncológico na região.
Pauliki também já apresentou à Reitoria da UEPG a Lei Orçamentária Anual que garante R$ 8 milhões para a segunda fase do Instituto do Câncer. Com este repasse, será viável a expansão do novo Centro Cirúrgico que terá 8 salas de cirurgia e adaptação de 25 leitos de internamento aumentando de 400 para 1000 cirurgias eletivas por mês em várias áreas, incluindo os tratamentos oncológicos. O montante irá ampliar número de leitos de internamento cirúrgico de 50 para 75.