O deputado estadual Marcio Pauliki visitou recentemente dois polos de incubadoras tecnológicas na Europa – uma na Itália, em Roma e outra em Barcelona, na Espanha. A ideia é estreitar os laços com essas instituições para futuramente traçar parcerias para serem aplicados na Incubadora Tecnológica da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), bem como para criar modelos de gestão que possam ser adotadas pela universidade.
O deputado indicou para a Lei Orçamentária Anual (LOA) o montante de R$ 1,5 milhão para ser aplicado na construção de uma nova sede para a Incubadora Tecnológica da Universidade Estadual de Ponta Grossa. “Durante as minhas visitas percebi que é possível elaborar parcerias para o desenvolvimento de pesquisas e projetos com outras incubadoras, mas para isso precisamos também buscar uma estrutura mais moderna”, afirma Pauliki.
O parlamentar também destacou a necessidade de se aplicar em projetos tecnológicos com o desenvolvimento de startups, que são empresas jovens que buscam a inovação em qualquer área ou ramo de atividade.
Além disso, os trabalhos desenvolvidos pelas incubadoras contribuem para a elaboração de projetos ligados à gestão pública e planejamento urbano. “Por isso, temos que investir em nossas universidades e em nossos pesquisadores. É necessário, portanto que os pesquisadores, professores e acadêmicos tenham recursos e equipamentos para desenvolverem suas pesquisas e novos equipamentos que poderão, no futuro, ser utilizados pela sociedade. É preciso investir, sempre, em educação”, ressalta o deputado.
As incubadoras servem para dar estrutura logística e ajudam as pessoas a montarem suas próprias empresas. “Isso contribui para gerar emprego e renda, beneficiando toda sociedade”, completa Pauliki.
Importância social
O professor doutor Ricardo Ayub, coordenador do Laboratório de Biotecnologia Aplicada da UEPG, ressalta que a estruturação de uma Incubadora na universidade é importante para toda sociedade. Atualmente, segundo ele, a incubadora está iniciando seus trabalhos na UEPG. “Esses recursos serão fundamentais para toda a sociedade, já que poderemos estruturar a incubadora e permitir a formação de novas empresas e do desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos dentro da universidade”, ressalta Ayub.
As empresas incubadas, ainda de acordo com o professor, irão explorar novos campos e poderão, no futuro, contribuir para a geração de empregos. “Isso tem uma importância social muito grande para toda a comunidade”, completa.
O reitor da UEPG, Carlos Luciano Vargas, a Incubadora terá impactos positivos para toda a região. “Tanto para a UEPG como para toda região é de extrema importância a existência de um espaço para viabilizar empreendimentos inovadores, pois assim teremos condições de nos anteciparmos para as novas exigências do mercado e para as novas profissões”, afirma o reitor.