Geração de renda, de empregos e implementar políticas públicas para atrair novas empresas, estabelecimentos comerciais e indústrias. Com esse mote será lançado nesta quinta-feira (16), em Curitiba, a segunda fase do programa Paraná Competitivo. A Comissão da Indústria, Comércio, Emprega e Renda da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Marcio Pauliki, entregou estudos técnicos que ditarão os objetivos do programa. O lançamento será realizado no Palácio Iguaçu. Ao contrário da primeira fase do Paraná Competitivo, que priorizou a vinda de indústrias, a nova fase irá abranger novas empresas, distribuidores, estabelecimentos comerciais e demais segmentos empresariais. Nosso objetivo é, por meio de estudos técnicos realizados no último ano, conseguir beneficiar a população, gerando novas rendas e emprego em todo o Paraná. Isso é fundamental para o ciclo econômico do estado e, evidentemente, para a sociedade, ressalta Marcio Pauliki. Nesta semana, inclusive, o deputado esteve apresentando as novas diretrizes técnicas do Paraná Competitivo 2 para as empresas do setor moveleiro da 11ª Movelpar, em Arapongas. Além dele abranger outros segmentos empresariais, vamos valorizar as empresas já existentes no estado, ressalta o deputado. Primeira fase A primeira fase do Paraná Competitivo, criado em 2011, gerou 150 mil empregos diretos e indiretos e arrecadou R$ 430 milhões de ICMS das empresas que pagaram o tributo adiantado. O programa contemplou uma série de medidas por meio da dilação de prazos para recolhimento do ICMS, investimentos para melhoria da infraestrutura, comércio exterior, desburocratização e de capacitação profissional, tendo como objetivo de tornar o Estado mais atrativo para novos empreendimentos produtivos que gerem emprego, renda, riqueza e desenvolvimento sustentável. Os benefícios são definidos de forma técnica a partir de um relatório elaborado pela Agência Paraná de Desenvolvimento (APD) e levam em conta as prioridades do Estado, como: tipo do investimento, número de empregos gerados, impacto econômico, meio ambiente e grau de inovação. Após a avaliação técnica da APD o processo passa então para análise da Secretaria da Fazenda, onde é decidida a concessão ou não do benefício, e por qual prazo e carência. Incetivos Quanto mais carente e necessitada for a região, maiores são os incentivos concedidos pelo Governo. Levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) mostra que dos 77 municípios que receberam investimentos produtivos pelo programa entre 2011 e 2014, 81% (63 deles) tiveram ganhos de participação no Produto Interno Bruto (PIB). Nesse período, alguns municípios viram sua participação na economia paranaense crescer até 70%. É o caso de Ortigueira, nos Campos Gerais, onde a Klabin investiu R$ 7 bilhões na nova fábrica de celulose. O valor aplicado na construção da nova fábrica é 1038% maior do que o PIB do município em 2014 (R$ 674,14 milhões). Considerada uma das cidades com menor Índice de desenvolvimento humano (IDH) do Estado, Ortigueira viu crescer emprego, renda e a venda do comércio e dos serviços. Entre 2011 e 2014, a participação da cidade no Estado cresceu 73,9%. Em todo o estado foram mais de R$ 32 bilhões contabilizados em projetos de construção e ampliação de fábricas. Com a ampliação do programa Paraná Competitivo 2, agora para todos os demais segmentos empresariais proposto por Pauliki, a tendência é estes investimentos crescerem ainda mais.