Marcio Pauliki*
A saúde, conforme prega a Constituição Federal de 1988, é um direito de todos e um dever do Estado. Sabe-se, historicamente, as dificuldades estruturais que a saúde pública enfrenta em todo o país. A situação não é diferente do nosso estado, da nossa região.
Mas, acredito, que chegou o momento não apenas de lamentar a situação atual da saúde pública. É preciso correr atrás de soluções a fim de melhor estruturar essa área essencial e prioritária para todos nós.
Como deputado estadual e representante da sociedade paranaense, tenho o dever de atuar neste sentido. Por isso, venho agindo com responsabilidade, determinação e honestidade para ouvir as principais demandas da população. Estar em contato com a nossa comunidade, a propósito, é essencial para entendermos as principais dificuldades enfrentadas pelas mais diferentes comunidades.
Dessa maneira, consigo levar as reivindicações da população até o poder público e cobrar resoluções – seja de maneira emergencial ou respostas a médio e/ou longo prazo.
Fui um dos principais apoiadores ao projeto de lei, aprovado no ano passado na Assembleia Legislativa, que garantiu o repasse de verbas para os hospitais filantrópicos de todo o estado. Esses hospitais prestam um serviço essencial na sociedade, curando e salvando vidas. Atualmente, 70% dos leitos ligados a hospitais filantrópicos do Paraná estão voltados à rede pública de saúde. Eles também são responsáveis por 53% das internações e 70% dos procedimentos de alta complexidade realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. Essa medida deu segurança jurídica para que os repasses não fossem cessados.
Como parlamentar ainda consegui intermediar e garantir a realização de mutirões de cirurgias eletivas de catarata e da implantação de órteses e próteses que foi realizada no Hospital Regional Universitário dos Campos ano passado. Este ano, levaremos para a população mais mutirões, como o de mamografia que foi realizado recentemente. Acredito que o deputado precisa e deve levar políticas públicas que beneficiem nossa população.
Todas essas conquistas são, sem sombra de dúvidas, importantes e fundamentais para a sociedade. Mas a grande conquista – que será viabilizada a médio prazo – é o Instituto do Câncer dos Campos Gerais (ICCG), que também funcionará no Hospital Regional.
A primeira fase do Instituto do Câncer conta com o recurso de R$ 2 milhões que conquistei junto ao governo e serão destinados a construção da Farmácia Oncológica e para o Centro de Tratamento de Leucemias e Linfomas (CTL). As famílias de pacientes também terão à sua disposição a Casa da Acolhida – um ambiente acolhedor, com sala de estar, cozinha comunitária, onde as famílias poderão pernoitar e aguardar o tratamento.
Para o ano de 2019 serão necessários mais R$ 8 milhões, que já consegui inserir no orçamento governamental, e de 2019 a 2022 precisaremos de mais R$ 20 milhões para a construção do novo Centro Cirúrgico que terá 6 salas de cirurgia e adaptação de 25 leitos de internamento, que irá atender também pacientes da Oncologia. Viabilizaremos, assim, com um investimento total de R$ 30 milhões a consolidação do Instituto do Câncer.
É preciso termos uma estrutura adequada e próxima da população. Por isso, estou lutando pela implantação do ICCG para atender toda região dos Campos Gerais, bem como receber pacientes do Centro Sul e Norte Pioneiro.
Olhar para a população, para as necessidades da sociedade e buscar soluções. Essa é a política do jeito certo que a sociedade tanto precisa para que tenhamos uma saúde pública digna e estruturada.
*Marcio Pauliki é deputado estadual e gestor.